A entrada da ex-ministra Marina Silva no PSB azedou de vez a adesão do PDT à candidatura palaciana de Eduardo Campos, levando a legenda de volta à aliança com a presidente Dilma Rousseff para a disputa presidencial.
André Figueiredo, vice-presidente da sigla e líder da bancada na Câmara, vai defender o apoio à reeleição da petista na reunião da Executiva nacional com todos os dirigentes estaduais nesta quinta-feira, 31.
"Tínhamos muita simpatia pela candidatura de Campos, mas ele deu um passo atrás ao receber a Marina", declara.
Admitindo que o partido tendia a sair do governo para fortalecer o palanque de Campos, Figueiredo acusa a ex-ministra de afugentar candidatos a aliados do pernambucano no futuro.
"A Marina não tem nenhuma proximidade com os ideais da esquerda. Além de tudo, ela é muito desinformada sobre o que acontece no Brasil", afirmou o líder.
Desde que aderiu a Campos, Marina e seus aliados, como Walter Feldman (PSB -SP), têm feito críticas à forma como o PDT conduz o Ministério do Trabalho, "como se fosse um feudo". “Tanto Eduardo quanto Marina eram alternativas, mas depois do que disse o Feldman, fica muito difícil”, entrega o parlamentar cearense.
No encontro desta semana, a pauta será a conjuntura partidária depois do surgimento do Solidariedade e do PROS , partidos que tiraram parlamentares da legenda.
As ofertas feitas pela presidente Dilma para que os trabalhistas permaneçam no governo e na aliança que vai trabalhar pela reeleição dela também serão expostas à discussão.
Fonte: Aqui CE.
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