segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Novo governador diz que vai trabalhar para unir o Ceará
O governador eleito do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou, hoje, que vai trabalhar para unir o Estado. Ele disse que pretende ouvir categorias trabalhistas e manter diálogos com elas. "Vamos priorizar o diálogo. Eu vou me comprometer, até dezembro, a dialogar com várias categorias", afirmou.
Vencedor de uma disputa bastante acirrada contra Eunício Oliveira (PMDB), Camilo Santana terá pela frente como primeiro desafio unir a polícia militar, cuja tropa ficou divida durante a campanha entre a candidatura dele e a de Eunício, que tinha como principal apoiador o ex-policial Capitão Wagner (PR), eleito deputado estadual como maior votação na história do Ceará. "O meu papel vai ser de unir e garantir a segurança da população cearense", disse o petista.
Ele afirmou que vai dividir responsabilidades com a vice, Izolda Cela (Pros), que ficará responsável principalmente pela área da Educação. Izolda foi secretária desta área durante o governo de Cid Gomes (Pros), padrinho da candidatura de Camilo.
 Escrito por Magno Martins, às 20h00
 
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10/14
Cunha: PT não pode ocupar o comando do Congresso
Um dia após a presidente Dilma Rousseff (PT) ser reeleita, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), considerou que o PT não poderá ocupar o comando do Congresso na próxima legislatura. Nesta eleição, o PT conquistou a maior bancada da Câmara com 70 deputados, quatro a mais do que o PMDB, segundo no ranking.
As duas legendas fizeram um acordo em 2010, pelo qual ficou acertado um rodízio entre os dois partidos na presidência da Câmara. Em entrevista ao Broadcast Ao Vivo, Eduardo Cunha falou sobre o próximo mandato que se iniciará a partir de fevereiro de 2015, tendo na pauta a disputa pelos principais cargos da Mesa Diretora da Câmara, entre eles, a presidência.
"Se a gente teve uma eleição acirrada e se a gente quer buscar uma conciliação, não tem sentido você defender que o partido que ganhou a eleição fique também com o comando do Congresso porque seria uma hegemonização do poder na mão no PT", afirmou. "Acho que a Casa não aceitará isso. Acho até que, para quem quer buscar conciliação, não é de bom alvitre a gente manter uma concentração num único partido de tanto poder", acrescentou o deputado ao citar o primeiro discurso da presidente Dilma após ser reeleita.

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