terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

​IFCE Crato oferta serviço de terapia para estudantes e servidores

A busca por qualidade de vida é uma preocupação constante que para além da saúde física passa, também, pelo bem-estar psicológico e emocional. Pensando nisso, o campus de Crato do IFCE proporciona para servidores e estudantes um serviço de terapia com o objetivo de ajudá-los a superar comportamentos limitantes que afetam o desempenho no trabalho, na aprendizagem e também na vida pessoal. O projeto, que começou a ser implantado em 2016, é coordenado e desenvolvido pela servidora Verioní Bastos.
Com formação de reconhecimento internacional nas áreas, ela alia programação neurolinguística a técnicas de coaching e de hipnose ericksoniana na terapia, de acordo com cada caso. As técnicas utilizadas pela servidora podem ajudar a melhorar a expressão da raiva, por exemplo, problemas de insônia, deficit de aprendizagem e podem beneficiar até quem quer mudar os hábitos alimentares. Mas há também quem a procure com outros problemas considerados mais graves, como depressão, transtornos de imagem e ou traumas.
“Na programação neurolinguística sistêmica com a qual a gente trabalha, há uma reprogramação mental. O indivíduo quer algo, quer atingir alguma coisa ou tem algum trauma, frustração ou comportamento indesejado. Ele segue padrões que acredita que não consegue superar ou transformar”, explica Verioní. Esses padrões podem gerar problemas mais profundos, como transtornos de imagem e de comportamento. O método ajuda as pessoas a superarem os padrões negativos de pensamento e de comportamento e a ganharem qualidade de vida: “O que a programação neurolinguística e a hipnose ericksoniana fazem é perceber esses comportamentos limitantes e reprogramá-los através de uma compreensão maior do que causou aquele dano. Com algumas técnicas a gente vai acompanhando as pessoas e elas se curam mudando aquele padrão mental. É um trabalho onde você mantém a consciência atingindo diretamente o inconsciente”.
Os estudantes Kamila Rodrigues e Pedro Belo, do curso técnico em Informática para Internet, por exemplo, procuraram o atendimento de Verioní devido a problemas de ansiedade que atrapalhavam o desempenho escolar. “Eu tinha dificuldade de falar em público e com duas sessões já consegui fazer isso”, conta Kamila. Já Pedro afirma que só precisava de um incentivo para superar as dificuldades: “Eu passei a perceber o que não estava enxergando e estou começando a tomar mais atitudes”.
O trabalho deve ter um impacto construtivo no funcionamento do Instituto. Melhorar a qualidade de vida de estudantes e servidores afeta positivamente a comunicação e a convivência entre eles, contribuindo para a sua satisfação no ambiente de estudo/trabalho e, consequentemente, para um melhor desempenho nas atividades. “Estando bem com ela mesma, é mais fácil para a pessoa enfrentar qualquer adversidade e superar qualquer desafio para atingir suas metas”, afirma Verioní. Para ela, o projeto proporciona ainda uma satisfação sistêmica entre os setores, ajudando a diminuir também a desconfiança que existe em relação ao serviço público nos segmentos que compõem o IFCE.
Geralmente, quem procura o serviço passa por cinco sessões de terapia com a servidora. Depois, eles se reencontram para uma avaliação das influências do tratamento no comportamento. Hoje, uma média de trinta pessoas são atendidas pelo projeto. Sem fórmula definida, o atendimento é aberto para a comunidade do campus e para os familiares de servidores e estudantes. Por enquanto, os atendimentos são individuais, mas workshops coletivos com docentes e servidores técnico-administrativos estão sendo planejados ainda para este semestre.

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