terça-feira, 19 de junho de 2018

Campanha convoca doadores voluntários no Cariri


Os bancos de sangue de todo o Brasil vivenciam um momento crítico devido à proximidade das festas juninas, férias de julho e a realização da Copa do Mundo. O número de doações durante essa época do ano cai bastante e, para conseguir atender a demanda e salvar vidas, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) aderiu à campanha Junho Vermelho, que visa sensibilizar a população para a doação voluntária de sangue. 

A diretora do Hemoce Regional do Cariri, Fabíola Alencar, explica que o órgão está mais apreensivo devido à Copa do Mundo. “Além das festas juninas, vaquejadas, Expocrato e férias escolares, temos a Copa do Mundo. Muita gente deixa de comparecer ao Hemoce devido a esses eventos. Temos o receio de que o estoque fique instável. Atendemos mais de 40 unidades hospitalares no Cariri e não podemos correr o risco de deixar de salvar vidas. ”, lembra Fabíola Alencar. 

O funcionário público Cícero Araújo é doador fidelizado há 10 anos e sabe o quanto é importante a doação voluntária de sangue. “Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas e eu me sinto muito bem em, ao longo desses 10 anos, ter feito o bem a tantas pessoas. Como aqui tem muitas festas nessa época, sempre me programo para fazer a minha doação antes do dia 20 de junho, para colaborar com o estoque do banco de sangue do Hemoce. Espero que outras pessoas sigam o meu exemplo e ajudem a salvar vidas”, diz Cícero Araújo. 

Para ser um doador de sangue, basta estar saudável, bem alimentado, pesar mais de 50 kg, ter entre 16 e 69 anos e apresentar um documento oficial com foto. Os menores de idade só podem doar sangue com consentimento formal do responsável legal. O termo de consentimento, disponível em toda a hemorrede estadual e no site do Hemoce deve ser preenchido e assinado pelo candidato à doação e por seu responsável legal, e anexada uma cópia de documento oficial com foto do representante legal. 

Além destes pré-requisitos, o voluntário não pode ter contraído doença de Chagas, Aids, sífilis e hepatite nos últimos 10 anos. É indispensável que o candidato à doação compareça bem alimentado. Gestantes e lactantes não podem doar. Os doadores que repetirão o procedimento, estipula-se um intervalo de dois meses para os homens e três para as mulheres.          Fonte: Jornal do Cariri

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