O
prefeito de Barbalha Argemiro Sampaio mete as
pernas pelas mãos e desvirtua projeto da Festa de Santo Antônio, por isso
Ministério do Turismo não vai liberar os recursos do Convênio Nº 867023/2018 no
valor de R$ 1.190.000,00 oriundo de emendas parlamentares.
O Ministério do Turismo vai pedir a rescisão
unilateral do convênio e a anulação da nota de empenho no valor de R$
1.190.480,00 com a Prefeitura de Barbalha. O dinheiro seria repassado pelo
Ministério para a Festa de Santo Antônio, ocorrida entre 27 de maio a 13 de
junho para a contratação das bandas e artistas.
A decisão saiu após os técnicos do Ministério comprovarem várias irregularidades no Parque da Cidade e outros locais dos festejos, entre elas, a ausência de Laudo Técnico do Corpo de Bombeiros.
Outra decisão do Ministério do Turismo será de acionar os Ministérios Público Federal e Estadual para as providências cabíveis.
O documento é assinado por técnicos do Ministério do Turismo que estiveram antes e durante a Festa de Santo Antônio realizando vistorias. “... percebe-se que o Município sequer apresentou projeto ao Corpo de Bombeiros.”... A forma como a vistoria foi realizada no domingo, demonstra a falta de compromisso e planejamento por parte do Município e principalmente o risco que o município submeteu as pessoas que lá estavam para se divertirem.
O documento técnico do Ministério do Turismo vai de encontro às denúncias feitas ainda no decorrer e após a Festa de Santo Antônio, pelo vereador Dorivan Amaro. O prefeito Argemiro Sampaio nas emissoras de rádios e nas redes sociais afirma que tudo não passa de perseguição política e de pessoas que torcem contra Barbalha.
Agora além de ficar sem o recurso, Argemiro terá que pagar, com dinheiro que ninguém sabe de onde vai sair, a contratação das bandas que animaram a festa.
O relatório do Ministério do Turismo detectou inúmeros outros erros previamente proibidos pelas normas do Governo federal.
O mais grave das infrações foi à instalação de depósitos de bebidas no âmbito do Parque da Cidade que é um espaço público, além de uso desse mesmo espaço para exploração de propaganda particular.
O Ministério do Turismo apresentou a imprensa um amplo relatório de 14 páginas mostrando todos os erros e desrespeitos às normas do convênio. Todavia todos os erros foram mostrados aos agentes da Prefeitura de Barbalha que prometeram corrigir as deficiências, mas nada foi providenciado.
O mais interessante foi no camarote da Prefeitura que, segundo o prefeito Argemiro Sampaio, seria um camarote institucional, no entanto foi cedido para uso particular com a denominação de “Camarote do Rei.” As pessoas presentes usavam camisas estilos abadás, com a inscrição “Camarote do Rei” e que advertidos pelos técnicos do Ministério do Turismo, foi sugerido pelo prefeito Argemiro virar o avesso das camisas abadás para fazer cumprir as exigências do Ministério. Os técnicos não aceitaram e disseram que não estavam ali para fingir uma fiscalização.
O citado relatório está cheio de minúcias detalhando todas as irregularidades que, segundo os técnicos do Turismo, serão investigadas e avaliadas pelo Ministério público que tomará as medidas cabíveis e oportunas. Fonte: Jornal Gazeta de Notícias
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