A
menina Maria Esther Farias Campelo, de 1 ano e 10 meses, assassinada
pela mãe e pelo padrasto nesta terça-feira (21), em Maracanaú, Grande Fortaleza,
foi morta após acordar chorando de madrugada. Ela foi jogada no chão pelo
padrasto e agredida até a morte, segundo a polícia. Os dois foram levados para
a Delegacia de Capturas, em Fortaleza.
De
acordo com a delegado Daniel Coelho, do Núcleo de Homicídios de Maracanaú, a
criança sofria rejeição do padastro, Franciel Lopes de Macêdo, pelo fato de não
ser filha dele e a mulher, Ana Cristina Farias Campelo, concordava com as
agressões praticadas pelo companheiro contra a menina. A criança tinha epilepsia
e demandava muitos cuidados da mãe.
A
criança foi dada como desaparecida na noite de terça-feira (20), quando
o casal denunciou que ela havia sido levada dos braços da mãe por um casal
armado. A mãe, que está grávida de três meses, chegou a registrar um
Boletim do Ocorrência (B.O.) denunciando um suposto rapto, mas foi presa junto
com o padrasto da menina, suspeitos da morte.
Agressões
constantes
Vizinhos
informaram que a menina sempre chorava e que as agressões eram constantes. Em
depoimento, o suspeito chegou a questionar o motivo de criar uma filha que não
era dele, uma vez que a companheira está grávida de um filho fruto do
relacionamento dos dois.
Ainda
segundo a polícia, a mãe de Ana Cristina já havia pedido para ficar com a
criança por saber das agressões que a menina sofria. Ela já é responsável por
uma filha de nove anos de Ana, que também foi rejeitada pelo padastro quando os
dois começaram o relacionamento. A polícia ainda afirma que o crime não foi
premeditado.
Prisão
do casal
A polícia
prendeu em flagrante, na manhã desta quarta-feira (21), Ana Cristina e
Macedo, respectivamente mãe e padrasto da menina, por suspeita de terem matado
a criança.
As
suspeitas de que a mãe e o padrasto seriam os responsáveis pelo sumiço da
criança surgiram após uma tia da menina informar à polícia que viu o casal
saindo de casa com Maria Ester envolta em um lençol. Ela contou, ainda, que a
menina chorava demais e exigia muita atenção da mãe.
Ela
disse, ainda, que o casal criou o rapto para despistar qualquer suspeita em
relação ao desaparecimento da criança.
O
corpo foi encontrado enrolado em um lençol, em um matagal próximo da Estrada
dos Macacos, em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza. G1 CE
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