segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ATÉ 2016

114 bancos de sementes crioulas devem vir ao Ceará

26.01.2015
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Agricultores familiares cultivam as sementes crioulas, que são melhoradas por meio de processos de cruzamento entre as várias espécies
FOTO: FABIANE DE PAULA
Até fevereiro de 2016, serão construídos 600 bancos comunitários de sementes crioulas no Semiárido. No Ceará, serão implantados 114 bancos, com o objetivo de beneficiar pelo menos 12 mil famílias de agricultores que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), irá investir R$ 21 milhões.
Para a implantação dos bancos, o MDS firmou parceria com a Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido (AP1MC). O projeto também vai identificar os beneficiários e os locais para a implantação dos bancos, mobilizar os agricultores familiares e parceiros, além de garantir capacitação e assistência técnica às famílias.
Com os bancos comunitários, os agricultores familiares terão acesso a sementes de qualidade (crioulas, adaptadas e varietais). A expectativa é ampliar a produção de alimentos que garantam a segurança alimentar e nutricional das famílias que já têm acesso à água por meio do Programa Cisternas.
Cultivo
As sementes crioulas são cultivadas por agricultores familiares e são melhoradas através de processos de cruzamento entre as várias espécies no decorrer dos anos. Elas vão se adaptando às mudanças climáticas com o tempo e, através deste procedimento, é possível realizar alterações, como diminuir a altura da planta, fazer avaliação de doenças com 30 dias de florescimento e aumentar a produtividade.
A medida faz parte de um conjunto de ações para incluir produtivamente as famílias pobres da área rural.

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