terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Redação - Crato(CE)
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Darlan Lôbo diz que ameaça é prática da Gestão Raimundão

Para o vereador Darlan Lôbo (PMDB), a prática de ameaças e tentativas de assassinato é uma constante na administração do prefeito Raimundo Macedo (PMDB). A afirmação foi feita na sessãoda última quinta-feira (18), durante pronunciamento do vereador Cláudio Luz (PT) sobre o atentado à vida da principal testemunha da CPI do Ar-condicionado.

 

Segundo Darlan, essa mesma “administração maldita” já o ameaçou por posicionamentos contrários aos interesses do prefeito Raimundo Macedo. “Isso é uma quadrilha instalada para roubar. É muito dinheiro emprestado a juro para as campanhas e que precisa ser pago”, disse Darlan, observando que a culpa é do povo que elege por dinheiro.

 

Darlan afirmou, ainda, que é vitima constante de ameaças e, por isso, sofre pressão da família para deixar a política. “Não vou desistir. Eles não vão me intimidar e não são donos do mundo”, desabafou o vereador Darlan.

 

Em seu pronunciamento, o vereador Cláudio Luz denunciou a tentativa de homicídio contra o jovem Jailson Alves dos Santos. O atentado aconteceu nas proximidades da residência da vítima, naVila Carité. Foram baleados ele e o irmão, sendo socorridosno Hospital Regional do Cariri, onde permaneceram por cinco dias.

 

O caso aconteceu no mês de janeiro e foi tratado pelo vereador Cláudio Luz como tentativa de “queima de arquivo”. Segundo o vereador, estão tentando calar o rapaz que negou participação no esquema de corrupção investigado pela CPI do Ar-condicionado, revelando possíveis nomes envolvidos na articulação para fraudar os cofres públicos. Jailson dos Santos foi citado como um dos proprietários das empresas usadas para desviar recursos públicos.

 

Em depoimento à CPI, ele negou tudo e disse que seu nome foi usado, sem sua autorização, por pessoas ligadas à administração deRaimundo Macedo (PMDB).

 

Ao final do pronunciamento, Cláudio pediu que fosse enviado o pronunciamento e ofícios, pedindo providências sobre a investigação do atentado, ao Ministério Público do Estado e Federal, além da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), Polícias Civil, Militar e Federal.

 

FONTE: Jornal do Cariri

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