segunda-feira, 30 de março de 2015


EM ABRIL

Rede está perto de obter registro

30.03.2015

Grupo político diz ter conseguido 80 mil assinaturas para conseguir validação como partido

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Até a agremiação ser registrada, Marina Silva continuará filiada ao PSB, sigla à qual se integrou para participar da campanha de 2014
FOTO: AGÊNCIA BRASIL
Brasília. Após dois dias reunidos em Brasília para discutir ações para os próximos meses, os membros do Elo Nacional da Rede Sustentabilidade, grupo político da ex-senadora Marina Silva, avaliam que ingressarão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o fim de abril com as assinaturas necessárias para sua validação como partido. Segundo o porta-voz da agremiação, Basileo Margarido, 80 mil assinaturas, das 32 mil que faltam, já estão em processo de certificação, e o prazo é o previsto para a certificação completa pelos cartórios.
"Até o final de abril devemos ingressar com as assinaturas validadas que faltam para que o TSE possa analisar e julgar o pedido de registro da Rede Sustentabilidade", afirmou Margarido, observando que cerca de 450 mil assinaturas já foram julgadas e reconhecidas pelo TSE em 2013.
O porta-voz da Rede disse que a coleta de assinaturas também continuará até o registro do novo partido. Ele também afirmou que até lá Marina Silva continuará filiada ao PSB, sigla a qual se integrou para participar da campanha presidencial de 2014.
Margarido explicou que, após o ingresso no TSE, o tribunal tem até 30 dias para o julgamento, e depois disso a Rede pretende se dedicar à sua organização. Segundo ele, a Rede já é um partido de fato, com instâncias já constituídas em mais de 20 estados. "Temos uma série de ações que terão de ser adotadas para transformar as filiações políticas em filiações partidárias, de acordo com a legislação eleitoral partidária. Temos até final de maio para adotar e preparar o partido para aprofundar sua organização, inclusive considerando as eleições de 2016", salientou.
Em relação a outros partidos que pediram recentemente, ou estão na iminência de pedir registros ao TSE, Margarido não os vê como concorrentes atrás de um mesmo nicho de eleitores, desiludidos com a política em vigor no país. "Não vemos um partido político como um nicho. Temos nossas propostas, nossas ideias, nosso ideário e nosso manifesto".

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