segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Servidores paralisam atividades na terça-feira e quarta-feira

Os manifestantes prometem realizar atos no Palácio da Abolição e na sede da Assembleia. FOTO: JOSE LEOMAR
Os manifestantes prometem realizar atos no Palácio da Abolição e na sede da Assembleia. FOTO: JOSE LEOMAR
Os servidores públicos do Estado devem paralisar as atividades na terça-feira (23) e quarta-feira (24) desta semana, alegando que não tiveram reajuste de seus salários no ano de 2016. Os protestos devem acontecer no Palácio da Abolição, no primeiro dia, e na sede da Assembleia Legislativa no dia seguinte.  Os atos acontecerão a partir das 8 horas.
Segue nota do  Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec).
“Os servidores estaduais enfrentam neste momento mais um ataque aos seus direitos. O não reajuste dos salários em 1º de janeiro deste ano impôs, desde já, mais perdas aos vencimentos dos trabalhadores, que já sofreram 57% de defasagem de 1999 a 2015.
Data base é lei e deve ser cumprida (artigo 6º da Lei nº 14.867/2011). A manutenção do poder aquisitivo com reposição de inflação é obrigação do Estado. Os ajustes fiscais devem ser feitos sem penalizar o servidor público e nem comprometer as atividades essenciais do Estado, como saúde, educação, segurança, dentre outras.
É por essa razão que os servidores públicos estaduais irão paralisar suas atividades nos dias 23 e 24 de fevereiro com o objetivo de abrir as negociações com o Governo em torno da campanha salarial 2016.
O reajuste solicitado pelo Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec) é de 12,67% – ou seja, 10,67% referente à inflação do ano passado, mais 2% de reposição de parte das perdas salariais relativas ao período de 1999 a 2015. O reajuste é viável. Basta o Estado analisar a proposta feita pela assessoria técnica do Fuaspec para o incremento da arrecadação, sem aumento de carga tributária, já entregue ao Governo do Estado.
A paralisação é o último recurso dos servidores. Foram várias as tentativas de audiência com o governador Camilo Santana desde setembro do ano passado, sem sucesso até o momento. Na última Mesa Estadual de Negociação Permanente (MENP), ocorrida em janeiro, representantes do Governo não deram nenhuma resposta concreta à reivindicação dos trabalhadores”

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