quinta-feira, 28 de junho de 2018

Ceará é 4º do Nordeste em número de áreas de risco

(Foto: Natinho Rodrigues)

O Ceará tem 316 áreas de risco suscetíveis a condições hidrometeorológicas e climáticas adversas capazes de gerar desastres naturais como inundações, enxurradas, deslizamentos e desabamentos. É o que aponta a pesquisa inédita “População em áreas de risco no Brasil”, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), divulgada nesta quinta (28).

No Nordeste, o Estado fica em 4º lugar na lista dos que mais possuem áreas de risco. Pernambuco, que lidera o ranking, tem quase sete vezes mais: são 2.147. Em seguida, a Bahia aparece com 1.835, e Alagoas, com 503. A região concentra 5.471 áreas suscetíveis a acidentes, 19,7% das 27.660 identificadas em todo o País.

Em território cearense, as áreas de risco foram identificadas em 39 municípios. O estudo contabilizou territórios vulneráveis em 872 cidades do Brasil, com o objetivo de subsidiar ações de monitoramento, elaboração de alertas e gestão de riscos e respostas a desastres naturais.

As cidades cearenses identificadas no estudo foram: Acaraú, Amontada, Baturité, Bela Cruz, Canindé, Caridade, Caucaia, Chaval, Coreaú, Crateús, Crato, Fortaleza, Granja, Icó, Iguatu, Irauçuba, Itaiçaba, Jaguaruana, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Maranguape, Marco, Mauriti, Meruoca, Missão Velha, Morada Nova, Moraújo, Morrinhos, Pacoti, Pacujá, Quixeramobim, Quixeré, Russas, Santana do Acaraú, Sobral, Tabuleiro do Norte e Viçosa do Ceará.

Conforme o estudo, 9,1% da população nordestina exposta em áreas de risco é de crianças menores que 5 anos, e 8,4% têm mais de 60 anos. Essas são consideradas as faixas etárias mais vulneráveis a desastres, por necessitarem de cuidados especiais, em razão da maior dependência para locomoção autônoma e menor capacidade de resistir a possíveis ferimentos. 

Para o IBGE, o estudo fornece informações sobre as áreas de especial atenção considerando a concentração dos grupos populacionais vulneráveis, possibilitando ações de resposta como “a remoção desses grupos de pessoas em caso de desastre”, além de identificar as áreas com maior concentração de pessoas expostas.     Fonte: Diário do Nordeste

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