domingo, 28 de outubro de 2018

Mourão diz que reforma da Previdência, que inclui militares, será prioridade

(Foto: Sara Resende)
Vice na chapa do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão (PRTB), disse neste domingo (28) que, caso a chapa vença as eleições, um ajuste na economia e a reforma da Previdência estariam entre as primeiras medidas de um eventual governo.

Mourão concedeu entrevista a jornalistas após votar, por volta das 9h20, em um colégio no setor militar de Brasília.

Questionado sobre qual seria a primeira medida de um eventual governo Bolsonaro, Mourão disse que a reforma da Previdência. "Acho que a reforma da Previdência é fundamental", respondeu o candidato a vice.

Mourão avaliou como "bom" o projeto de reforma da Previdência que tramitou no Congresso durante o governo do presidente Michel Temer. Segundo ele, caso a proposta atual fosse aprovada, isso representaria um "grande passo".

"A minha avaliação é de que a que está no Congresso hoje, ela já seria um grande passo. O ótimo é inimigo do bom. Então, se nós temos algo bom, a gente toca esse avião mais para frente porque ele vai cair no nosso colo. Mais para frente, a gente consegue reajustar de uma forma melhor", explicou.

Aposentadoria dos militares
Perguntado sobre a situação de aposentadoria dos militares, Mourão disse que as possíveis mudanças também irão afetá-los.

"Os militares já têm uma previsão para eles dentro desse pacote. Aumenta o tempo de serviço, as pensionistas começam a contribuir", relatou.

Mourão disse que, se eleito, a relação com o Congresso precisa ser afinada. "Lua de mel com o Congresso tem que ser aproveitada para pregar os pregos. Mas lua de mel de pobre é curta", brincou Mourão sobre a urgência de execução das medidas econômicas.

Direitos Humanos
Sobre garantia de manutenção da Constituição vigente, o candidato a vice garantiu que o texto não será alterado, se a chapa do PSL vencer o segundo turno do pleito.

"Acho que a Constituição nossa é bem clara, a parte relacionada aos direitos humanos, aos direitos da pessoa. É uma Constituição extremamente avançada, moderna, coerente com a época. Então acho que isso não tem que ser mexido", afirmou.   G1

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