segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Motociclista é indiciado por homicídio culposo após causar acidente com morte de jovem, em Juazeiro


A Polícia Civil de Juazeiro do Norte afirmou que Laryssa Fernandes Feitosa da Silva não foi atropelada quando morreu em um acidente, na madrugada de 23 de novembro, na Avenida Leão Sampaio, bairro Lagoa Seca, conforme o piloto da moto afirmou em depoimento aos policiais. O piloto havia ingerido bebida alcoólica e foi indiciado por homicídio culposo na tarde desta segunda-feira (30).


O motociclista perdeu o equilíbrio da motocicleta que levava Laryssa na garupa, colidiu no meio-fio da pista e caiu, acidente que ocasionou a morte da jovem, conforme apuração da Polícia Civil. Logo após o acidente, o piloto havia afirmado que um carro atropelou os dois e fugiu sem prestar socorro.


"Nós conseguimos no decorrer das investigações imagens de câmera de segurança que mostram o exato momento do acidente. No momento do acidente não havia um terceiro veículo", esclareceu o delegado responsável pelo caso, Juliano Marcula.


Com a revelação das imagens, os policiais intimaram o motociclista a prestar um segundo depoimento, quando ele confessou ter caído do veículo com a garota na garupa.


Imagem de câmera de segurança mostra que motociclista que levava Laryssa na garupa não foi atropelado. (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

"A gente intimou novamente o motorista da moto, ele veio com o advogado e acabou confessando que não tinha terceiro veículo, ele acabou perdendo controle do moto, caindo e ocasionando a morte da sua amiga." 

 

Laryssa Fernandes morreu no local do acidente, e o homem que pilotava a moto foi socorrido para uma unidade hospitalar, onde recebeu atendimento. Familiares afirmam que os dois usavam capacete. O garoto que acompanhava Laryssa não teve o nome revelado. 

 

Motociclista 'assustado'

Questionado sobre o motivo de o motociclista ter falado sobre um atropelamento no primeiro depoimento, o delegado afirma que o jovem estava "bastante assustado" com a situação. 

 

"Ele é um rapaz novo, de 19 anos, nunca passou por uma situação dessa, então tudo isso pesa nessa situação. Diante do que a gente apurou no segundo depoimento, a gente viu que ele estava bastante assustado e ele acabou criando essa situação. Com a presença do advogado, ele estava mais tranquilo e acabou confessando como tudo aconteceu", afirma.

Fonte: G1 CE

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