terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Brasil criou 1,48 milhão de empregos formais em 2023, aponta Caged


O Brasil fechou 2023 com mais de 1,48 milhão de empregos com carteira assinada. Foram 1.483.598 novas vagas criadas no ano. O resultado foi positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e nas 27 Unidades da Federação. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Novo Caged, divulgadas nesta terça-feira (30/01/2024) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Do acumulado do ano, 255.383 (17,2%) são caracterizados como não típicos, com predominância de trabalhadores com menos de 30 horas e intermitentes.


Com esses números, o chamado estoque de empregos formal no país, que é a quantidade de vagas ocupadas, alcançou a marca de 43.928.023 postos de trabalho. 


O maior crescimento do emprego formal em 2023 ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 886.256 postos de trabalho (+4,4%), com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (380.752) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (204.859).


O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Comércio, com um saldo de 276.528 postos de trabalho (+2,9%), explicado pela forte aceleração do setor no quarto trimestre, tendo o Comércio Varejista de Mercadorias em geral Supermercados gerado 39.042 vagas e Minimercados 13.967, além do Comércio de Combustíveis para veículos que gerou 15.002 posto no ano.


A Construção Civil, com um saldo de 158.940 (+6,6%), ficou em terceiro, seguido pela Indústria, que gerou 127.145 postos de trabalho (+1,5%) e a Agropecuária com 34.762 postos de trabalho (+2,1%) gerados no ano.


Estados – Nas 27 Unidades Federativas ocorreram saldos positivos, com destaque para São Paulo (390.719 postos, +3%), Rio de Janeiro (160.570 postos, +4,7%) e Minas Gerais (140.836 postos, +3,2%).


Nas regiões, as maiores gerações ocorreram no Sudeste, (726.327), Nordeste (298.188) e Sul (197.659). O maior crescimento, porém, foi verificado no Nordeste, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano.


Grupos Populacionais - Os resultados mostram ainda que a geração de empregos foi distribuída entre os homens (840.740 postos) e as mulheres (642.892 postos). Para a população com Deficiência, o saldo foi de 6.388 postos de trabalho, um crescimento de 40,1% em relação ao de 2022, mostrando o resultado das ações de inclusão.


No quesito raça/cor houve uma grande evolução do número de declarações preenchidas ao longo de 2023. A maior geração de vagas no ano foi para pardos (+682.072), seguido por pretos (+136.934), brancos (+135.441), amarelos (+42.391) e indígenas (+1.539).


Dezembro - Em dezembro, o Brasil registrou saldo negativo de 430.159 postos de trabalho com carteira assinada. Foram 1.502.563 admissões e 1.932.722 demissões. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a queda ocorreu devido ao ajuste sazonal realizado no mês.


Salários - O salário médio real de admissão em dezembro foi de R$2.026,33, apresentando estabilidade com leve redução de R$6,52 quando comparado com o valor corrigido de novembro (R$2.032,85). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$40,17 (+2,0%).

Nenhum comentário:

Postar um comentário