quinta-feira, 31 de março de 2022

Paulinha Abelha não morreu por uso de medicamentos, diz parecer médico; veja a causa


Um parecer médico sobre a morte de Paulinha Abelha foi revelado nesta quinta-feira (31 de março de 2022). De acordo com matéria do colunista Leo Dias, a causa da morte da cantora foi por “processo infeccioso no Sistema Nervoso Central”. 

 

Conforme publicação do colunista, o médico perito Nelson Bruni Cabral foi o responsável por fazer o parecer médico. O profissional de saúde analisou que “as lesões renais apresentadas pela paciente não possuem relação com uso de medicamentos” que Paulinha tomava.


Conforme documento, a morte da cantora não foi ocasionada por medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro nem pelos médicos que a atenderam nos hospitais onde esteve internada, reforçando que não houve erro médico. 

 

INFECÇÃO

"Exames realizados (Liquor) evidenciam uma infecção em Sistema Nervoso Central, com a celularidade demonstrando a hipótese diagnóstica de uma Meningite", diz perícia médica.

 

Ainda segundo documento, os médicos não agiram de forma errada contra a cantora. "Não foi evidenciado a presença de conduta médica inadequada durante sua internação Hospitalar. O tratamento instituído pelos citados Hospitais seguiu o protocolo específico e bibliografia médica atual, porém, houve uma rápida evolução para o óbito"

 

LEIA O PARECER MÉDICO

“INTERESSADO: CLEVERTON VENÂNCIO DA CONCEIÇÃO SANTOS

REFERÊNCIA: REQUERIMENTO DE PARECER MÉDICO

ASSUNTO: ELABORAÇÃO DE PARECER MÉDICO

PACIENTE: PAULA DE MENEZES NASCIMENTO LECA VIANA

 

O presente parecer médico teve como objetivo apurar qual a patologia que motivou a internação e culminou com o evento morte da paciente Paula de Menezes Nascimento Leca Viana.

 

De acordo com a documentação analisada, as lesões renais apresentadas pela paciente não possuem relação com uso de medicamentos. 

 

Baseado nos documentos médicos analisados, a lesão hepática não possui nexo causal com os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro e durante a internação Hospitalar (Hospitais UNIMED e Primavera).

 

Exames realizados (Liquor) evidenciam uma infecção em Sistema Nervoso Central, com a celularidade demonstrando a hipótese diagnóstica de uma Meningite.

 

Não foi evidenciado a presença de conduta médica inadequada durante sua internação Hospitalar (Hospitais UNIMED ou Primavera). O tratamento instituído pelos citados Hospitais seguiu o protocolo específico e bibliografia médica atual, porém, houve uma rápida evolução para o óbito.

 

Os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro e durante a internação Hospitalar (Hospitais UNIMED e Primavera), não causaram lesões e/ou intoxicação na paciente, ou seja, não existe nexo causal entre os medicamentos prescritos e o evento óbito.

 

Fonte: Diário do Nordeste

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