terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Outros casos iguais aos do PHS podem acontecer no Ceará

O deputado estadual Tin Gomes, há aproximadamente duas décadas no comando estadual do partido, está prestes a perder o posto para o deputado federal Cabo Sabino, incomodado com o PR. Inicialmente,  Sabino negociou com o Podemos, mas desistiu de se filiar a esta sigla em razão de sua decisão em votar para presidente da República no deputado  federal Jair Bolsonaro, e o Podemos ter candidato o senador Álvaro Dias.
Os acertos para Sabino ocupar a direção do PHS no Ceará foram feitos com a direção nacional da sigla, para acontecer já no próximo dia 27. O deputado Tin Gomes não participou das conversas e delas tomou conhecimento pelo Diário  do Nordeste, por informações dadas pelo próprio Cabo Sabino.
O PHS no Ceará é dirigido por uma Comissão Provisória, como a maioria das outras agremiações partidárias, o que significa dizer que os seus integrantes não têm mandato,  consequentemente estão sempre sujeitos a serem trocados por quem bem entenderem os dirigentes nacionais.
Recentemente isso já aconteceu no Ceará. O PMB era controlado pela ex-prefeita de Tauá, Patrícia Aguiar, mulher de Domingos Filho, hoje rompido com o Governo do Estado. A direção nacional não gostou de ter o partido no Ceará como oposição, destituiu  Patrícia do cargo e entregou o partido para uma aliada do governador Camilo Santana. E outros casos ainda poderão acontecer até o próximo mês de julho, data do início das convenções partidárias que homologarão as candidaturas e as coligações partidárias para as eleições de 2018.

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