quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Governistas derrotados nas urnas querem espaço no governo do Ceará


Secretário da Casa Civil, Nelson Martins já havia dito que
governistas não eleitos não ficarão desassistidos, mas frisa o
critério técnico do Governo. (Foto: José Leomar)
O arco de aliança do governador Camilo Santana (PT) elegeu, neste ano, ao menos 55 parlamentares para a Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e para o Senado. No entanto, muitos aliados não foram vitoriosos no pleito e querem fazer parte da administração estadual a partir de 2019.

Levantamento do Diário do Nordeste contabilizou ao menos 478 candidatos governistas apenas na disputa proporcional de 2018. Destes, 424 não foram eleitos e buscam um lugar ao sol no próximo Governo de Camilo.

De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Nelson Martins, o governador deve conversar com as 24 siglas da base, levando em consideração o conhecimento técnico de potenciais assessores.

Em maio deste ano, o secretário já havia declarado que governistas não ficariam desassistidos no pós-eleição, caso não fossem eleitos. Ele ressaltou, contudo, que somente os que tiverem conhecimento técnico em determinada área poderão ser aproveitados no segundo Governo. "Dentro da postura e da forma de trabalhar do governador, ele manterá o critério de competência técnica", afirma.

Partidos
Deputados já sinalizam que suas legendas postularão postos na próxima gestão de Camilo. "Nós vamos conversar com o governador para vermos qual o espaço que PPS, PRTB e PPL terão para contribuir na administração. Ele terá que prestigiar aqueles que marcharam com ele e deram quase 80% dos votos válidos no Ceará", diz Julinho (PPS).

Lucílvio Girão (PP), que não foi reeleito, defende que o chefe do Executivo precisa indicar técnicos e políticos para o secretariado. "Ele sabe quem trabalhou para a coligação e quem tirou os votos, mas não vou fazer pressão. Estou com a consciência tranquila".

Novas lideranças do PR, Silvana Oliveira e Dr. Jaziel informaram que vão pleitear participação na gestão. "O Valdemar (da Costa Neto, presidente do partido) nos colocou no PR a pedido do Camilo, e acredito que haja compromisso aí", disse a deputada.        Diário do Nordeste

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