segunda-feira, 30 de abril de 2018

Aeroporto de Juazeiro está no bloco mais caro de leilão; lance mínimo de R$ 700 mi

Aeroporto de Juazeiro está no bloco mais caro de leilão.
(Foto: Elizângela Santos)
O lance mínimo dos leilões dos 13 aeroportos que o governo pretende realizar no último trimestre deste ano vai girar em torno de R$ 1,1 bilhão. O bloco mais caro de terminais, apurou a reportagem, é o do Nordeste, formado pelos aeroportos de Juazeiro do Norte (CE), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Recife (PE), Maceió (AL) e Aracaju (SE).

A empresa que estiver interessada em arrematar esses terminais, que serão oferecidos em pacote fechado, terá de apresentar lance superior a cerca de R$ 700 milhões.

O valor mínimo de outorga para o bloco do Sudeste, formado pelos terminais de Vitória (ES) e Macaé (RJ), será de aproximadamente R$ 350 milhões. O menor lance para os terminais do Centro-Oeste, que inclui os aeroportos de Alta Floresta, Sinop, Várzea Grande, Rondonópolis e Barra do Garças, todos em Mato Grosso, deve ficar em torno de R$ 70 milhões.

O valor de outorga é o preço mínimo que o governo estipula para leiloar o empreendimento e repassá-lo ao setor privado. A expectativa é que haja forte ágio sobre as propostas, principalmente no Nordeste, considerada a mais atrativa das ofertas. As empresas terão de arrematar os blocos fechados, sem excluir terminais de cada grupo. Um único investidor poderá adquirir dois ou três blocos.

Apresentação de preços
Os preços de outorga de cada bloco devem ser apresentados ao mercado no dia 15 de maio, quando os projetos entram em consulta pública, pelo prazo de dois meses. O plano do governo é encaminhar as minutas dos editais ao Tribunal de Contas da União (TCU) no terceiro trimestre e publicar as propostas finais em meados de setembro, para realizar o leilão em dezembro, antes do Natal. Na corte de contas, os estudos passarão por análise que poderá até alterar o valor mínimo de outorga.

O cronograma apertado causa desconfiança em parte do mercado e o governo sabe das dificuldades de viabilizar os leilões em ano eleitoral. A queda na estimativa dos investimentos obrigatórios incluídos nos terminais, porém, pode aumentar o interesse das empresas.             Fonte: Diário do Nordeste

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