quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Juazeiro do Norte já registra mais de 600 casos de diarreia aguda em janeiro


Doença Diarreica Aguda (DDA) em Juazeiro aumenta
até 26% em 2019 (Foto: Reprodução/Carla Cleto)
No Cariri, a cidade de Juazeiro do Norte registrou uma alta no número de casos de Doenças Diarreicas Agudas (DDA), conhecida como “virose da mosca”. Até a terceira semana do mês de janeiro foram registrados 674 casos da doença, o que significa um aumento de 26% em comparação com o mesmo período do ano passado, principalmente, na semana três, quando 256 casos foram notificados.

A diarreia aguda é uma doença sazonal e é comum ocorrer com mais frequência durante o período das chuvas. Pode ser transmitida por vírus, bactérias ou parasitas. E além da mosca, o rato, a barata, formiga e até mesmo o ser humano podem transmitir esses microorganismos. Por isso, de acordo com a Secretaria de Saúde a higienização correta das mãos e dos alimentos é fundamental para prevenir a DDA.

No Crato, também cresceu o número de casos em igual período. Neste primeiro mês do ano 532 casos foram notificados, e no ano anterior, 471. Como o município possui metade da população de Juazeiro do Norte, esse aumento é mais preocupante.

Em 2018, foram registrados 307.311 casos de doença diarreica no Ceará. A maior ocorrência foi entre os meses de fevereiro e março, quando foram notificados 84.741 casos. Em 2019, até a Semana Epidemiológica 02, foram registrados 11.106 casos da doença, com redução de 7,7% das notificações quando comparado ao mesmo período do ano passado.

No Ceará o período de sazonalidade se inicia em janeiro e estende-se até meados de abril, período equivalente a quadra chuvosa, sendo essa a época mais vulnerável para aumento do número de casos.

Por meio de nota técnica, publicada nesta segunda-feira (28), a Sesa faz recomendações aos profissionais que atuam nas Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES), secretarias de saúde municipais, hospitais, clínicas, postos de saúde e laboratórios.

As notificações devem ser realizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde, através de formulários de investigação. Já a Vigilância Epidemiológica municipal deve realizar a busca ativa de casos não notificados nas unidades de saúde e hospitais.  Site Badalo

Nenhum comentário:

Postar um comentário